Quando pensamos já ter visto de tudo, sempre surge uma novidade, uma nova façanha que parte de alguém influente, cujo objetivo é um verdadeiro enígma.
Quem poderia imaginar que um dia teríamos notícia de que, em uma penitenciária os prisioneiros receberiam aulas de karatê como forma de ressocialização??
Parece uma piada, mas não é. Na penitenciária de Vila Velha, no Espírito Santo, os presidiários estão recebendo aulas de Karatê duas vezes por semana, e a justificativa é que eles precisam ser ressocializados.
Não dá pra imaginar que uma autoridade, gozando de saúde mental, não perceba o ato de loucura que é tentar ressocializar criminosos habilitando-os a usar o próprio corpo como arma.
É como se ensinássemos ao ladrão a melhor forma de pular um muro, ao agressor um jeito mais eficaz de atacar a vítima, sem dar-lhe chances de defeza, ao assassino ensinar que ele não dempende de arma para matar, pois o seu corpo bem ensaiado pode fazer a execussão com certa perfeição. Será que podemos chamar isso de ressocialização?
Certamente as artes marciais possam socializar pessoas que ainda não se marginalizaram, pois ensinar técnica de ataque para um predador não é um tiro que sai pela culatra, mas uma arma apontada para a própria cara. É como se assinasse um atestado de loucura ou incompetência.
E nós como sociedade, será que podemos fazer alguma coisa? eu não sei, mas aí fica a minha expressão de indignação!!
Cícero ricardo.
